sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
29 de Outubro
Mas...
Não quero estar sozinha, vou buscar-te e tu não negas. Tu sabes que a principal razão porque te vou buscar é por isso mesmo, e não contestas.
Meia noite. Viajava contigo por aí...
Vamos para casa, subo aquele declive assustador de alcatrão. Não, para casa ainda não... Ainda não.
Quero ir lá bem ao cimo,
Quero apreciar o céu,
Quero apreciar o lugar lindo onde moro, de onde quis insanamente libertar-me,
Quero ir até ao topo e olhar todo aquele encanto luminoso longíquo que me traz sensações de uma vida inteira, que ainda não é vida. Sensações. Recordo boas, más e as que não vivi.
Olho a lua... Está a crescer, é quase lua cheia e esbate a escuridão da noite. Ela sorri e eu simplesmento sorriu de volta.
Oiço então uma voz. Desculpa, estás ai... Por momentos deixei-te sozinha. Oiço cantares baixinho uma música linda, uma música para mim. Nunca ninguém o fez. És paz, és energia positiva e boa de se sentir. Abraça-me, preciso. É estranho como apareceste.
A 150km/h corro! Hoje quero tudo o que amo, quero tudo o que me faz bem, quero sentir que é um dia especial, é o meu presente.
Pego do Inferno!
Mergulho naquela água gélida que me aquece e me faz sentir que sou feita de matéria viva. Busco naquele lugar mágico a minha essência envolta em aparência. Sinto-me revitalizada.
Não queria, mas chorei...
Lágrimas de emoção, recebo nos braços um grande ramo de 20 rosas brancas, rodeada de tantas pessoas importantes. Obrigado Mãe.
Lágrimas de esperança, recebo uma mensagem de reconciliação de uma grande amiga que julguei perdida.
"Hoje é algum dia especial é isso? PARABÉNS PARABÉNS... Bolo, laranjada e muitos doces para ti, não me esqueci não... espero que tenhas passado um bom dia, (...) tenho pena de não estar mais perto de ti (...) que me perdoes por tudo (...) e se quiseres estou de braços abertos para te receber e tentarmos ser o que éramos... porque te amava pela amiga que eras..."
Lágrimas de saudades, queria que fizesses parte disto, ainda que não acredites.
No fim não consigo descrever este dia. Não hoje.
20 anos
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Pávida

sábado, 3 de outubro de 2009
Amo...

Deitar-me num tapete...
Beber um copo gigante de leite fresco...
Conduzir contra o sol a pôr-se...
Adormecer a ouvir a chuva...
Beijar o meu corpo ao sair do banho...
Não ter horas para acordar...
Petit Gatêau...
Andar nua pela casa...
Tomar banho a ouvir música...
Banana Split...
Dormir abraçada a um outro corpo...
Caminhar pela praia ao fim da tarde...
Ver todos os filmes de domingo à tarde alapada no sofá...
Fazer retratos...
Sorrir a olhar para uma sms, ou a ouvir uma música...
Ver-me de traje...
Motos...
Ver uma casa sofisticada...
Cascatas...
Brownies...
Ver desenhos animados no cinema...
Dar a mão...
Manifestações publicas de carinho...
Acordar com a luz a entrar no quarto...
Um cama cheia de almofadas e bem fofinha, daquelas em que nos afundamos...
Uma massagem...
Ler uma frase bonita...
Mudar o meu quarto, o meu espaço...
Vestir-me de forma provocante...
Um balde enorme de pipocas...
Verde...
Cavalos...
Conduzir à chuva...
Familia e bons amigos...
Romã com leite...
Um bom banho de espuma e aromas, e de preferencia numa banheira de hidromassagens...
Ir até um lugar muito alto com único intuito de ficar olhando a lua...
(to be continue...)
Sentimento
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O tempo passa, e muitas ilusões ficam para trás. Toda a ilusão desaparecerá um dia. Começa-se a ter uma visão diferente do outro, deixa de ser o herói, agora o outro é mais próximo de nós. Nesse ponto firma-se, ou não, um sentimento. Nesse instante é o momento para delinear com mais precisão o que sentimos, é a hora de nomear o sentimento: saber se é amor, se é amizade, se é indiferente. Aqui é o momento da escolha. Todo o sentimento é uma escolha, para seguir em frente, nesse momento, é inevitável a manifestação da vontade clara e livre de vícios.
Da certeza da escolha inicia-se a construção, nessa fase o sentimento dos dois começa a tornar-se um só sentimento. É hora de maximizar a confiança, de enfrentar com bravura as provações, porque elas virão! Somente a partir da certeza de um sentimento, somado com as provações necessárias para o seu enraizamento é que se poderá então viver plenamente um sentimento. Aqui não existe o jogar-se "de cabeça", nesse estágio navegamos com tranquilidade, por saber das curvas desse mar, dos seus desvarios, das suas manhas.