sábado, 14 de agosto de 2010

Ser só Ser...

Era uma vez…

“Lembro-me quando caímos de mota estava eu a conduzir perto da casa do Luís. Lembro-me de falarmos desde o sol se por até ao sol nascer sem parar estava louca de sono nesse dia. Lembro-me de comer chocolates e leitinho em São Brás. Lembro-me de dormir contigo e ressonares mil Lol Lembro-me de conversas ao telemóvel noites e noites. És especial Lili. Tens o melhor abraço, uma mão fofinha, o melhor beijo de sempre. Lembro-me de não te valorizar como deve ser, como devias. Errei contigo, fui egoísta. Desculpa-me. Não sou forte. Sou fraca. Sou imensamente fraca. Perdoa-me pelo que te fiz passar…”

“O que um não quer dois não fazem. Não te responsabilizo por nada, até porque sempre soube das consequências que poderia ter talvez só não tivesse consciência delas, e por vezes me iludisse, muitas vezes. Com o tempo tenho sentido que é menos difícil ter-te longe do que perto acho que foste o meu amor quase perfeito não fosse o teu fantasma. Mas acho que chegou a altura de parar de te idealizar na minha vida...”
Pergunto-me qual será a sensação de amar duas almas. Porque acredito que de alguma forma me amaste, eu senti. Embora não o tenhas admitido em palavras admitiste-o em atitudes como esta ultima.
Amar duas almas… que frustração que passa na minha cabeça. Agonia.
Muitas vezes questionei a tua relação em função da nossa e ficava irritada contigo e comigo porque me permitia envolver nisso, pensar nisso. Ridículo. Foi apenas e só… ridículo. Afastavas-me e aproximavas-te tão subtilmente que eu nem sentia e deixava-me ir. No fundo acreditava que era a mim quem tu realmente querias e tinha continuamente a esperança que se desse o desenlace entre ti e o teu fantasma. Soa-me a egoísmo meu mas não sei. Desculpa expor a tua história assim. É tudo muito turvo neste drama. Eu própria não me vejo, não me sinto, não sei quem sou aqui.
Fui-me arrastando, fui-me transformando e destruindo os meus valores, destruindo a minha palavra. Mas eras boa para mim… eu sentia-me tão bem que não via mais nada… até quando todos nos chamavam à realidade. Pergunto-me se não teriam razão?
O tempo tem passado, e de alguma forma se deu o afastamento, um afastamento frustrante para mim confesso mas sem contestar deixei-me sossegada e foi o melhor… é sem ti que devo estar. Sem ti e os conflitos alheios que a nossa história provocou. Não queria nada disso e infelizmente hoje é tarde para remediar muita coisa que aconteceu.

Hoje já não sei chorar por ti, a tua imagem já quase se desvanece nos meus pensamentos e às vezes esqueço-me de sentir saudades tuas… até que me dás notícias. Eu esperei. Eu falei, eu fui compreensiva e paciente contigo vezes e vezes sem conta, agora quero permitir-me sentir outro amor que não teu… um amor livre de outro, sem dramas sem fantasmas, sem dor. Seguro de sentimentos. Quero permitir-me a isso mesmo com a tua existência.
Mas sabes… não me arrependo de nós, arrependo-me de nós no mundo que nos envolvia, na situação que vivias…


Conto aqui mais uma história de amor, com uma pitada de irreverência e um punhado de impulso cujo o resultado foi um grandioso nada.
Desculpa mas dou a nossa história por encerrada e preparar o início de outra.

Espero-te um dia feliz.

domingo, 21 de março de 2010

Que vontade de ti



Fechei os olhos por um segundo e imaginei-te sem querer. Não queria. Estava sentada num tapete e tu chegas-te, olhaste-me e sorriste. Pedi-te para te juntares a mim. Com a minha mão estendida para ti disse-te baixinho “Anda, senta-te aqui comigo…”. E sentaste-te. Aconcheguei a minha cabeça no teu colo à espera de um carinho... Começas-te a passar a tua mão no meu cabelo e era só isso que queria naquele momento. Só isso. Que sentimento bom. Deste-me a mão... Finalmente. Amo a tua mão, o teu toque, o teu carinho por mim… Deixa-te estar mais um pouco, por favor…. Peço-te. Sei que não podes mas deixa-te estar mais um pouco, só mais um pouco… Ouve o silêncio. Arrepio estranho, arrepio bom.

É tempo de dizer a verdade… Ah que vontade. Que vontade de te dizer coisas, coisas que sinto, coisas que guardo só para mim, coisas que hoje só a mim pertencem. E neste pedaço de papel escrevo… É protecção de ti e de mim. Orgulho-me. Sim orgulho-me… Às vezes não acho justo carregar tudo isto sozinha, às vezes acho. Livro-te dessa responsabilidade. Sensatez talvez.

Estou embriagada e é quando sinto… quando pouso o extremo de mim. Sinto tudo e nada. Sim embriagada. Foi bem alterada que tive a coragem de escrever, é quando estupidamente a espontaneidade assume a sua verdadeira forma. Sempre. Infelizmente.

Ah que vontade do teu abraço, do teu cheiro, do teu cabelo, que vontade de nós. Desejos vagabundos que já não deviam pertencer-me mas que ainda ganham vida. Ainda vagueiam.

Parto rumo a outro mar. Outro lugar que não o teu, o meu… o nosso. Espero sem magoa apagar-te de mim, deixar de sentir na pele fragmentos teus… Deixar de te imaginar, aqui e ali, em todo o lugar. Vicio de me sentir bem é o que te faz aparecer… Mas não é o certo, não faz sentido. Não agora.

Um trago de lágrimas vão ganhando força e fico ouvindo o silêncio da alma que tenta sarar este passo errado… Eu consigo esperar que tudo desvaneça. Consigo. Consigo esperar que ao pensar em nós, já não sinta saudade, já não sinta falta... Apenas sorria e nada mais… Nada mais.


quinta-feira, 18 de março de 2010

Facto Psicológico




"Eu posso estar em qualquer lado. Mas tu acompanhas-me. Aliás, tu estás por toda a parte. Nas estrelas, no céu limpo e nas nuvens. Nas flores, no vento e em cada gota da chuva. Tu estás dentro de mim. A tua forma pode ser imaginária, mas está lá. Estás sempre lá, para onde quer que o meu olhar vá.

És o que quero neste momento. És o que anseio e és o que estou a pensar em qualquer lado que esteja. Mas tu não sabes disso, pois não? Não tens noção do teu significado. Não sabes o que vales para mim. O que sinto quando te identifico em toda a parte. Não sabes que me magooas por coisas que deviam ser banais e não sabes que me deixas irradiante por coisas que não deveriam ter significado.

E não sabes que estás nas estrelas e no céu limpo. Não sabes que estás dentro de mim."

terça-feira, 16 de março de 2010

Saber amar-te...


Levou o seu tempo mas hoje amar-te é bom e já não dói...

Hoje amar-te é simples como respirar. Não penso, só sinto. Já não penso no porquê, no para quê, no como.

Amo-te e é só isso, e é tanto.

Hoje amo-te muito mais do que antes, porque é uma forma de amor que te vê como tu és, o que és.

Hoje sinto o meu amor por ti merecido, forte e seguro... muitas vezes batalhei contigo e com o mundo para te conseguir compreeder e para me perceber e hoje digo-te que consegui.

Já sei amar-te... Só hoje sinto o meu coração sossegado quando penso em ti. Desculpa se demorei a amar-te assim...

Desculpa se me fiz sofrer, se te magoei até chegar aqui.

Espero-te sempre bem, tal como a mim.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Eu, comigo.



Um dia o meu pai disse-me... não te vejo a desfrutar das coisas simples que tens à tua volta e que são tanto... com outras palavras que só ele as sabe dizer... e hoje pensei nisso e tentei seguir esse seu concelho porque não o achei, de todo, transloucado...


Gosto muito dele.



Hoje foi dos primeiros dias mais bonitos deste ano... Quente e aconchegante.



Aproveitei a minha solidão propositada e não quis mais ninguém que a mim mesma. Ás vezes preciso. Dei por mim à procura de um sítio bonito para me recostar e pensar... nem sei porquê. Acho que só porque sim...


Procurei um sítio alto. Gosto do alto.



Senti as minhas mãos quentes e nao resisti em querer entrelaçar os meus dedos e sentir-me. Fazer-me companhia.



Encostei o meu carro no sítio em que melhor me sinto, e assim fiz.



Num lugar que fiz de meu abrigo e de mãos dadas comigo mesma, tentei manter o meu pensamento em coisas boas e simples. Talvez não pensar... Sim, talvez isso. Abri as janelas pra sentir o ar do campo... E senti. Misto de aromas silvestres com uma brisa levemente aquecida pelo sol da primavera que ai vem. Que ainda não é quente, mas que já não é frio. Hummm...


Abri a porta e sai. Pontapiei devagar algumas pedras que se encontravam no caminho em que quase vagarosamente andava. Caminho sem caminho. Sem guia. Sem vereda...


Aqui há poucas flores. Tenho tendência a colhe-las e tirar-lhes tudo, sem maldade... só porque sou curiosa e quero sempre saber como são feitas. Mas hoje não fui capaz e deixei-me estar, não quis estragar nada.


Trevos. Também gosto de trevos. Baixei-me para os ver de perto. Três pétalas, só três... Procuro sem qualquer esperança aquele especial, como sempre fiz mas nunca o encontrei e hoje também não... Tavez um dia. Não contesto essa espera.


Sem saber o que mais fazer voltei para o carro e pensei em ir, mas o meu corpo deixou-se estar por mais um pouco e ali fiquei...


Deixei que os meus olhos se cegassem pelo sol de fim de tarde. Não via nada e não me importava. Inundei-me no silêncio da natureza que me envolvia... ouvia passáros, muitos. Sons tão distintos, tantos, mas harmoniosamente coordenados e sabia bem ouvir... É engraçado, como isto faz parte de mim todos os dias e nem dou por isso.


Sei que não estava a fazer nada... nada de relevante importância mas foi do pouco que nada fiz, até hoje, que não me importei de deixar passar o tempo, assim... aqui...


Fiquei só mais um pouco até que sem querer... deixei-me fechar os olhos, até me deixar adormecer embalada pelo nada, pela paz...


Foi um dia bom.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Não gosto de...

Ver alguém triste, não sei que fazer...
Casas com as janelas e portas encerradas com tijolo :S
Ter ciúmes... -.-''
Discussões à minha frente...
Não ter carro...
Ter que depender de alguém para o que quer que seja...
Pilhas de loiça suja...
Fazer as unhas (eu a fazê-las, mas gosto delas arrajadinhas xD)...
O meu quarto desarrumado...
Ter montes de coisas pra fazer e fazer tudo menos o que tenho para fazer...
Palavras e/ou frases incovenientes ou desagradáveis...
Ofensas relativas a atributos físicos ou psicologicos a quem quer que seja... (e detesto quando eu própria o faço -.-'')
Falar com alguém na rua que "supostamente" conhecemos...
Alguém falar comigo, eu conhecer mas não saber de onde...
Entrar no banho quando está frio... Sair do banho quando está frio... xD
Sair dos lençois quentinhos num dia frio, cinzento e chuvoso...
Não ter dinheiro nem pra um café. Bah.A minha compulsividade por doces...
Ter perdido a dedicação que tinha à Nina... :/
Sangue! (Odeio, quase morro de ver...)
Ovo cozido... vomito-me. >.<
Dizer que não a alguém... (mesmo que não me convenha ou prejudique, custa-me dizer não).
Não confiarem em mim...
Comprar prendas de natal... (baralho-me e não sei o que oferecer e a quem).
Ir comprar roupa com alguém, tenho que o fazer sozinha. x)
Adormecer a estudar e babar os slides xD
Pessoas que não dão valor às coisas boas que tem...
A minha boca de trapo...
Hórarios, monotonia...
Que me lembrem vezes sem conta algo de desagradável que eu fiz quando eu já me redimi, pedi desculpa... :/

Gosto de...

Deitar-me num tapete...

Comprar uma bola de neve em cada lugar que vou... *-*

Beber um copo gigante de leite fresco...

Adormecer a ouvir a chuva...

Beijar o meu ombro ao sair do banho...

Não ter horas para acordar...

Petit Gatêau...

Comprar um pijama bonito... *-*

Tomar banho a ouvir música...

Banana Split...

Dormir abraçada, enroscadinha... ^^

Correr com a nina num campo de relva... xD

Caminhar pela praia ao fim da tarde... (tipico :P)

Ver todos os filmes de domingo à tarde no sofá aconchegadinha a alguém, de quem goste muito...

Fazer retratos...

Dar prendas fora de época... xD

Sorrir a olhar para uma sms, ou a ouvir uma música...

Receber uma flor só porque sim :)

Ver-me de traje...

Motos (amarelas e grandes xD)...

Ver/estar numa casa sofisticada, ergonomica, simples, arejada...

Cascatas, paisagens Zen...

Brownies quentinhos com gelado... nhamii ^^

Ver desenhos animados no cinema...

Dar a mão... a dormir, a passear, a ver tv... ^^

Manifestações publicas de carinho...

Abraços tão apertadinhos que mal consiga respirar... xD

Acordar com a luz do dia a entrar pelo quarto...

Um cama cheia de almofadas e bem fofinha, daquelas em que nos afundamos...

Uma massagem com cheirinhos bons e música ambiente...

Ler uma frase bonita...

Mudar o meu quarto, o meu espaço...

Vestir-me de forma provocante, mudar de visual...

Um balde enorme de pipocas...

Adormecer a olhar para uma Bolinha de Luz com várias cores a passar...

Gelado de Noz xD

Cavalos (Pretos)...

Conduzir à chuva...

Romã com leite... xD tipo cereais, os baguinhos numa taça e leite xD

Um bom banho de espuma e aromas, e de preferencia numa banheira bem grande...

Ir até um lugar muito alto com único intuito de ficar olhando a lua... ou simplesmente ficar por lá algum tempo.

As minhas Pessoas xD

Cores, Ver o arco-íris *-*

Ver uma rã pequenina a saltar nas poças ^-^

Passar na rua e um pequenito(a), um bebé, acenar ou sorrir sem me conhecer ^^

Conduzir sozinha no carro e ouvir a música à altura que bem entender...

Hóroscopo...

After-Eight, Cate D'or, Guylian ... Chocolate...