terça-feira, 31 de março de 2009

Nada de nada...


Digamos que não tenho feito nada da vida... Sim saiu da cama e vou a ALGUMAS aulas, trabalho aos fins de semana e tudo mais... mas tenho feito tudo apenas por fazer... não gosto disso, não gosto como ando a fazer as coisas...

Se vou à aulas não sei até que ponto isso é viável... Juro que não consigo tomar atenção a nada de nada... e isso deixa-me frustrada e faz-me sentir que os meus dias na faculdade são inúteis, porque estou numa cadeira sentada o dia todo a fazer bonecos num caderno, quando não pego em mim e faço intervalos infindáveis... "Do que falaram hoje? - Sei lá..." Sempre fui mais ou menos assim mas cada vez sinto que estou pior. Não é apenas distracção, nem aborrecimento... sei lá é estranho, até os meus colegas me chamam à atenção porque estou sempre a aborrecê-los, enfim... Não parece nada de especial, mas a atenção é crucial e facilitava-me bastante na aprendizagem. Depois estudar para mim é um suplicío quando vou ler alguma coisa em casa que, supostamente "nunca ouvi"... Mas não é só nas aulas, o meu nível de atenção onde quer que seja é igual, ou seja, péssimo... Sinto-me estúpida, a sério... Tenho a sensação de estar a pensar em milhões de coisas ao mesmo tempo e não consigo ouvir ou falar com alguém sem que o meu pensamento se vá... Começo a achar que preciso de algum tipo de ajuda... Pensei em hipnoterapia ou psicanálise, não sei... só sei que se continuar assim, vou andar cada vez mais frustrada e frustrar as pessoas com quem convivo. Não ando a conseguir fazer nada com cabeça... O que me afecta mais é o facto de isso também se ter vindo a reflectir na minha vida social... Para não falar que às vezes não me apetece ver nada nem ninguém... Só ficar na cama... Ando tão a leste de tudo e de todos que às vezes tenho a sensação que nem existo... E se existo, pra quê ou pra quem? Sinto a minha mente pesada, só quero libertar-me disto e viver... porque gosto de viver, gosto das pessoas, gosto do mundo...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Odeio...

Odeio quando me odeio...
Odeio quando me sinto estúpida...
Odeio quando sou estúpida...
Odeio quando faço dramas...
Odeio quando dou demasiada importância a certas coisas...
Odeio quando não dou importância a coisas boas que tenho...
Odeio quando não sei o que dizer...
Odeio quando minto com medo da reacção do outro...
Odeio quando não acreditam em mim...
Odeio quando quero falar e bloqueio...
Odeio quando falo antes de pensar...
Odeio quando tenho coisas para fazer e não as faço...
Odeio quando odeio tudo à minha volta...
Odeio quando não gosto de alguém...
Odeio quando me isolo...
Odeio quando me sinto carente...
Odeio quando preocupo os outros...
Odeio quando me esqueço de alguma coisa importante...
Odeio quando sou desastrada...
Odeio quando sou distraída...
Odeio quando magou alguém...
Odeio quando penso demasiado nas coisas...
Odeio quando não me consigo concentrar...
Odeio quando não sei como ajudar...
Odeio quando me sinto sozinha...
Odeio quando não sei como agir...
Odeio quando não sei estar...
Odeio quando sinto ciúmes...
Odeio quando desconfio...
Odeio quando me sinto inútil e insegura...
Odeio quando têm demasiadas expectativas em mim...
Odeio quando me sinto pressionada...
Odeio quando apresento trabalhos...
Odeio quando não consigo pintar as unhas...
Odeio quando tenho o quarto desarrumado...
Odeio quando tenho o carro por limpar...
Odeio quando não tenho nada para fazer...
Odeio quando está um dia lindo e tenho que ficar em casa a estudar...
Odeio quando não me lembro de um caminho onde já passei...
Odeio quando não me lembro de uma receita que já fiz...
Odeio quando o meu cabelo não fica perfeito...
Odeio quando tenho de fazer depilação...
Odeio quando chego a casa e tá tudo aos berros...
Odeio quando discutem à minha frente...
Odeio quando tenho horas para acordar...
Odeio quando escrevo estas coisas...
(to be continue...)

domingo, 8 de março de 2009

Faculdade - Inicio do 2.º Semestre do 2.º Ano


As aulas começaram há já uma semana, dia 2... prometi a mim mesma que ia dar o máximo de mim neste semestre, mas não encontro forças... distraiu-mo com a miníma possibilidade de poder escapar ao que quer que esteja relacionado com "faculdade". O meu máximo de atenção é digamos cerca de 10 minutos, na melhor das hipóteses e em qualquer que seja a tarefa, seja apontamentos nas aulas, seja rever matéria em casa, o que for... A minha sanidade mental entra totalmente em colapso e o sono torna-se tão insuportável, que acabo bocejando sem cessar ou até mesmo "cair pró lado"... é quase automático só de pegar numa meia duzia de slides para ler...
Os professores deste semestre pareceram-me excelentes, ao contrário da maioria dos que tenho vindo a ter até agora. Esta semana de apresentações tem sido uma "explosão" de exigência... Só falta mentalizar-me que deveria preparar-me proporcionalmente ao decorrer da aulas, o que nunca chega a acontecer e quando "acordo" já estamos em véspera de entrega de trabalhos, apresentações, estudar intesivamente para as frequências, exames, entrega de relatórios de estágio... Espero que tanto as cadeiras, agora mais especificas, como exigência demosntrada e pedida pelos docentes, me motive a permancer neste caminho em que eu, há cerca de 1 ano e meio, decidi arriscar...

sábado, 7 de março de 2009

Confesso


Se algum dia arranjar coragem era esta a opção que eu escolheria...

"Mãe... Pai... Não espero de vocês a melhor reacção ao que tenho para vos dizer há já algum tempo... não planeei escrevê-lo, mas não sou capaz de continuar nisto por mais tempo, nesta mentira, a assumir o peso de algumas das expectativas que sei que vocês depõem em mim e a que eu serei, jamais, capaz de corresponder, por isso vos escrevo... talvez já saibam, talvez isto seja tudo desnecessário, mas quando os vossos olhos pousarem nestas linhas eu espero já estar bem longe para não ter que reparar noutros gestos, palavras e expressões que me firam ainda mais do que outros que vocês têm insistido em usar desde sempre, sobretudo ultimamente...Sim, sou homossexual, uma dessas aberrações que vocês abominam, um desses "bichos" que tanto vos repugna e serve de matéria para piadas subtis, mas a culpa não é minha. Não é vossa. Não é de ninguém. Não preciso de pena, de mais guerras, nem de mais olhares estranhos... preciso de estar só, comigo, de viver a minha vida, de ser quem sou sem vergonha, medo, sentimentos de culpa... não Mãe, não erraste em nada; não Pai, tu também não; não pensem nisto como um erro da natureza... é um facto, não é uma doença; é um atributo meu tão natural como o facto de ser rapariga, não o resultado de algum erro vosso... eu levei muito tempo para perceber isto e por isso não espero que o entendam já; sei que não é fácil nem é um assunto que, sobretudo para vocês, possa ser encarado de ânimo leve...Não sintam culpa de nada, não se consumam em interrogações vãs e mútuas por causa disto... isto é um assunto meu... lamento se logrei os vossos sonhos, os vossos desejos, as vossas expectativas, a vossa vontade de ter uma filha "normal", mas eu preciso demasiado de ser feliz para poder abdicar daquilo que sou. Perdoem-me as noites a chegar a casa com os olhos enevoados do choro e os silêncios suspeitos calados atrás da porta do meu quarto, mas acreditem que não podia ter sido de maneira diferente. Eu vou viver com isto. E procurar ser feliz. A única coisa que vos peço é que respeitem estes parágrafos que tão dificilmente sairam de todo este silêncio de anos, não que aceitem, que procurem lidar com o assunto e, muito menos, justificar seja o que for... eu preciso disto, acreditem. Lamento que as coisas não tenham funcionado melhor entre nós e, talvez, o facto de não ter tido a coragem suficiente para vos dizer a verdade... cara a cara. Não escrevi isto para vos fazer sofrer, mas para vos poupar das dúvidas que talvez já tivessem tido e sobretudo para cessar com a mentira, e poupar-me de mais dor...Desculpem-me se não queriam saber, se sentem que vos teria podido poupar disto... mas sinto que não podia ter sido de outra forma... Um obrigado por terem lido isto até ao fim, um obrigado por tudo até hoje... um pedido de desculpas se foi demasiado brusco para vocês lê-lo assim, tão de surpresa e quase sem jeito, mas não permitam que isto afecte em nada a vossa vida... eu vou viver a minha; não vos peço nada, não precisam de voltar a encarar-me se não quiserem, nem de facilitar esforços... espero que fiquem bem, de todo o coração..."

quinta-feira, 5 de março de 2009

Talvez seja por isso...



Era uma vez uma menina pequenina com uns grandes olhinhos muito alegres, curiosos e brilhantes...
Vivia numa casinha pegada com tantas outras... sempre que podia ela muito irrequieta, ia brincar com os seus amiguinhos... A sua familia não tinha muito dinheiro, por isso, moravam num casinha pequenina arrendada. Os pais dela pediam sempre à menina para ir levar o dinheiro ao senhor, dono da casa onde moravam...

Mas um dia, foi diferente de todos os outros até aí, diferente da maneira que não devia ter sido... a menina chegou com o dinheiro, e o senhor em vez de aceitar apenas o dinheiro como sempre fazia, pediu para ela entrar... Todos sabiam que aquele senhor fazia vinho, tinha máquinas grandes, as quais nunca ninguém tinha visto, só os crescidos... A pequena curiosa não pensou duas vezes... foi entrando... e porta fechou-se de rompante! O senhor prometeu deixá-la ver, mas antes tinha de lhe fazer um favor... a menina não gostou do favor que o senhor lhe pediu, ela não o queria fazer, aí o senhor foi mau e obrigou-a!!
Foi então que os grandes olhinhos da menina se tornaram tristes, e todo o seu brilho desvaneceu...
Nesse dia ela chegou tarde a casa, a mãe ficou furiosa e bateu-lhe... A menina ficou muito triste pela mãe estar a ser tão má para ela também!
Já poucas vezes a viam na rua... ninguém percebeu nada e a menina estava com demasiado medo de contar o que o homem mau lhe fez... Os seus pais não sabiam que o homem era mau por isso continuavam a mandar a menina levar o dinheiro para pagar a sua casa... ela não queria, pedia por tudo para não ir... mas eles não percebiam nada e obrigavam-na a ir porque estavam demasiado ocupados com outras coisas e não tinham tempo para perder com isso, portant aquilo era uma grande responsabilidade para a menina, ela tinha de o fazer... Ainda aconteceu algumas vezes e começou a ser com outros meninos também... ela não sabia como fugir... até que aquilo se tornou insuportável!! Ela deixou mesmo de sair de casa, chorava e gritava descontroladamente sempre que lhe pediam para ir onde quer que fosse que precisasse de passar perto de onde o homem mau vivia... e não suportava sequer estar sozinha... estava tudo ali debaixo do nariz dos pais... Diziam - "É menina mimada e rebelde!!"
Felizmente no ano seguinte a menina entrou para a escolinha, ia para um lugar mais seguro, foi dificil adaptar-se mas ali não estava o homem mau... Ela ainda tentou partilhar com algumas amiguinhas mas elas não iriam perceber nada tbm... eram apenas meninas. Os anos foram-se passando... e o homem mau continuava a prócura-la, mas ela como já era grande já sabia como fugir dele...
Era muito difícil para ela, viver tão perto do homem mau... ter que o ver quase todos os dias quando vinha a pé da escola, porque ele estava sempre á espera perto da casa dela ... Mas contar aos pais nunca conseguia, e como a menina já ia tendo noção do realmente tinha acontecido... esse medo passou a ser vergonha... aquele dia seria só dela... afinal para quê contar, pensava a menina, não iria mudar nada.

No natal, a prenda que a menina pedia sempre era uma casa nova, noutro sítio qualquer! Até que um dia ela ouviu o pai dizer à mãe - ando a ver umas casa - a menina chorou de alegria, finalmente iria sair dali!! Chegou o tão esperado dia, mudanças... a pequena já era agora um pré-adolescente de 14 anos...
A menina teve de conviver 10 anos com o homem que lhe arruinou tudo o que é bonito numa criança... 10 anos a conviver com um homem mau... 10 anos a ter que olhar para a cara dele fazendo questão de lhe lembrar tudo o que tinha acontecido.
Mas agora tudo seria diferente, vida nova, aquilo tornar-se-ia apenas numa recordação menos boa da sua vida... Aquilo não iria afectar a sua vida, dizia a ela mesma... mas de uma ou outra forma afecta... à feridas que demoram a sarar ainda mais quando não temos quem nos ajude a curá-las.


" Hoje tenho 19 anos, e estou a contar-te o meu segredo... estou partilhar uma coisa má que a vida me trouxe e que infelizmente acontece com tantas outras crianças desde à muito tempo por todo o lado, onde menos se espera e sem ninguém dar por isso... "

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sou diferente

"Eu não sou cruel
Nem sou coisa parecida
Sou só o exemplo
De uma causa perdida

Não sou de todas as cores
Estou pintado de branco e preto
Não faço parte do céu
Nem com o inferno me comprometo

Dizem que vejo no escuro
E que me guio pelos ventos
Se eu não sou de cá

Culpa não tenho
Também não sou de Marte
Mas é a perder que ganho
De noite guio-me pelas estrelas
Perco-me no luar
Corro mais que tu
E não alcanço o teu olhar
Sei que ninguém me entende
Por mais que tente eu não sou de cá

Sou de outro mundo
Sou de outra gente Eu sou diferente, onde quer que vá
Dizem que vejo no escuro
Dizem que leio os pensamentos
E que me guio pelos ventos

Há planetas por escolher
Há naves para navegar
Há tanto por aprender.
Há tanto por escrever"

Musica "Não sou de Marte" Marco Medeiros

terça-feira, 3 de março de 2009

Adeus...

"A vida tem destas voltas estranhas
Que te confundem nas suas manhas
Faz-te tantas vezes perder o norte e a razão
E crava as garras no teu coração

Não pede desculpa não pára pra ver
Confunde os teus sonhos até te perder
Faz-te tantas vezes sentir o dono do mundo
E de repente deixa-te só

A vida tem destas voltas estranhas
Onde te prendes e te emaranhas
Faz-te tantas vezes rodar como um pião
E crava as garras no teu coração

Mas depois pra te consolar
Dá-te o céu e as estrelas, o calor e o mar
Faz-te sonhar e faz-te morrer
Mas deixa-te sempre mais uma vez

Lamber as lágrimas
Sarar as feridas
E amanhecer..."

Musica "Amanhecer" Susana Felix

O meu pensamento ainda vagueia à tua procura mas já não te encontro. Perdi muito de ti... O tempo e a solidão cuidaram de mim, ensinaram-me a suportar-te na minha mente sem me magores... Por vezes entrelaço os dedos das minhas mãos, uns nos outros, olhando-os fixamente, procurando voltar a sentir o teu toque, o teu calor, a força com que agarravas a minha mão e a segurança que isso me dava... é disso que ainda resta saudade...

"Corro, morro e corro contra o rio, debaixo do sol e sinto frio, a paixão no chão se foi e o passado já não evolui..."

Banda Per7ume

Desculpa...



Amizade?? Amor?? Não sei o que sentes, o que pensas, o que fazes, não sei o que esconde esse misterioso olhar... apenas sei que o que sinto não é um mero gostar passageiro sem sentimentos... é algo indefenível, algo que me faz sorrir, mas que também é capaz de fazer jorrar as mais tristes e dolorosas lágrimas... já muitas vezes te tentei esquecer, já muitas vezes pensei que já o tinha conseguido, mas num de repente tudo volta ao inicio, e volto a gostar do teu olhar, do teu sorriso ternurento, dos teus gestos...

Desculpa se hoje choro, sem ter motivos para o fazer, mas não consigo segurar estas tristes lágrimas que forçosamente querem libertar-se...

Sabes o que é que dói mais no meio deste turbilhão de sentimentos, de sensações, de sonhos, de incertezas, de ciúmes, de desilusões ?

É esta ferida que tu lentamente foste abrindo no meu coração, sem quereres, sem teres intenção de o fazer. Porque trazes para o meu mundo imensas nuvens cinzentas que insistem em tapar os meus raios de sol… Porque agitas o meu mar, e envolves o meu mundo numa tristeza cruel… pintas os meus dias com cores escuras afastando de mim as cores vibrantes que o tornavam alegre… sim, fazes tudo isto, mas não tens culpa… O verdadeiro culpado é esse sentimento grandioso e demasiado misterioso e complicado a que chamamos Amor. Sim, liberto-te de todas as responsabilidades. Ele é que tornou o meu coração prisioneiro do teu.

E é por isso, que as minhas lágrimas não se escondem hoje, e correm pela minha face lentamente transportando tudo isto que guardavam para si num segredo reconfortante…

Por vezes navego num mar de solidão sem estar sozinha… apetece-me gritar, apetece-me fugir, apetece-me abandonar este mundo e pertencer ao céu… tudo isto não é novo, já me sinto assim há algum tempo…

Eu queria apenas acordar e retribuir o sorriso que o sol todas as manhas me oferece, mas ultimamente, tenho-me sentido incapaz de o fazer...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Fecho os olhos


Estou farta de gritar silenciosamente, estou farta de esconder dos outros as lágrimas que me inundam por dentro… quero sair desta prisão que eu própria construi pedra por pedra… estou cercada por uma muralha que fui construindo ao longo da minha curta vida. Muralhas que serviam de escudo para me proteger de supostas investidas que na minha cabeça ganhavam vida cada vez que me sentia magoada… em vez de lutar reprimo-me, em vez de levantar a cabeça, baixo-a...

A noite está fria, muito fria... olho lá para fora e aprecio a noite calma... os meus olhos olham o céu e pousam durante algum tempo sobre as estrelas, elas sorriem para mim, mas eu, não tenho forças para lhes retribuir o sorriso... uma lágrima cai sobre a minha face e fecho os olhos...


domingo, 1 de março de 2009

Confusa


Cai a chuva, enquanto me inundo nos meus pensamentos…

Oiço a água cair lá fora, sem cessar, umas vezes mais calma, outras mais forte…

Todas as minhas memórias teimam em me atormentar e aterram numa confusão, como se um espelho da minha imagem ficasse molhado, com o calor da humidade, e eu deixasse de me ver por momentos…

Sem saber bem porquê, começo a sentir lágrimas quentes a percorrer a minha face… Elas aquecem-me mas vão me afogando em agonia.

Assim como a chuva alaga e dilacera a terra, também ela fortalece com todo o vigor os próximos dias, até voltar novamente para começar tudo de novo.

Assemelho-me apenas e só a uma gota de chuva, perdida por entre tantas outras iguais a mim, a querer o mesmo que eu...
Provar o mar, antes de evaporar!